quarta-feira, 25 de março de 2009

andores cibernéticos

Todo o esforço dos contadores de histórias, dos poetas e dos ilusionistas de todos os povos se condensa num objetivo simples: manter o espectador sem entender que poesia, arte, cultura, são feitos com reuniões condensadas de velhas imagens que os povos criam e carregam ao longo da história. São os velhos ídolos, sempre rearranjados, que mantem a força ao longo dos séculos, e que justamente por não terem autor nem início, provavelmente viverão enquanto houver ser humano. São os mesmos velhos santos que a multidão carrega, em andores cibernéticos.

Um comentário:

Juliana Walczuk disse...

E isso me lembra Jung e seu imaginário coletivo.