sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Jzaz Verballia (ou, poema frito à graça aranha)
Tipográfico pra caralho.
Parece um grilo usando tênis.
Aos poucos as letras passam a ser apenas
risquinhos divertidos no papel
1
Eu aqui fritando só
E ela vem pra mim e diz:
ahuhau
akemi diz:
tbm kero
E eu grito
Menina, você ri como um demônio!
2
Não se convém deixar levar por tais demônios, porque.... os cabelos de seda de M. eram rasgados pelo som das teclas.
A melodia da sua voz era interrompida pelos canhões.
ANTES, houve quem quisesse que em vez de louvar à Marília, nas suas odes, o aedo louvasse ao Deus e à Deusa pelo Amor.
Ao que ele respondeu: São eles por acaso quem deitam sobre mim o calor do sol em plena noite fria ? São eles que curam minhas angústias com uma palavra amiga ?
- Louvarei à minha amada em minhas Odes, e à mais ninguém.
- Suas mensagens em meu celular são para mim toda a poesia das esferas elevadas.
e pelos
etc
etc
etc
etc
etc
etc
etc
da vida à dois
O Amor
se esvaiu
e no fim restaram as cantigas populares .
c
Minhas mãos sujas trazem o gosto da rua, gosto de vida.
Esse c parece um espermatozóide oblíquo admirando-se da própria potencialidade.
30% de poesia sobre a rua , 60% de rua ela mesma, 10% de poesia replicante, cheia de porcentagens.
4
- Precisa-se de palavras claras, que saibam sambar, que saibam limpar e passar, para me ajudar na faina diária. Palavras confusas me ajudariam apenas a lembrar de gentes inconclusas.
- papai, aconteceu ontem, eu fiz umas rimas ruins.
- ....
- Querida, acho que temos que levar esse menino no médico, pra tomar a anti-poética.
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